Parasitas
Parasitas

 

1.   Sangue oculto nas fezes

 

A pesquisa de sangue oculto nas fezes é um exame realizado para identificar a presença de um sangramento que geralmente não é visível a olho nu, devendo ser um exame sensível para identificar pequenas quantidades de sangue nas fezes . Esse exame geralmente é recomendado, a partir dos 40 anos de idade, em associação ao exame de toque retal, no diagnóstico de estados precoces de câncer colorretal, pois pólipos ou tumores do cólon podem causar pequenos sangramentos.

 Para realizar o exame, os pacientes não devem ingerir alguns alimentos, como alguns tipos de carnes, vitaminas (particularmente a vitamina C), ferro e medicamentos que podem interferir com os resultados do exame nos dias que antecedem a coleta do material.

Os pacientes com pesquisa de sangue oculto nas fezes positiva devem realizar uma colonoscopia para detectar a presença de pólipos, neoplasias ou outras doenças que podem causar sangramento, como a colite e algumas doenças onde ocorrem vasos sangüíneos anômalos.

Em casos onde não se identificam alterações no cólon de pacientes com pesquisa de sangue oculto nas fezes positiva, deve-se levar em consideração a investigação de lesões no estômago e intestino delgado, além de parasitoses.

É um exame de grande utilidade pois permite um diagnóstico precoce de câncer dos cólons, e diagnóstico de outras lesões sangrantes da mucosa das porções baixas do trato digestivo e é freqüentemente realizado em pacientes portadores de anemia por deficiência de ferro.

Vários são os métodos utilizados pra detectar a presença de sangue oculto nas fezes, um exemplo é o método imunocromatográfico que usa uma combinação de anticorpo monoclonal marcado e anticorpo policlonal anti-hemoglobina humana de fase sólida, com grande especificidade e sensibilidade.



1.2  Orientações necessárias para realização do exame:


Nas 24 horas antecedentes à coleta do material, recomenda-se:

- Não comer carne vermelha, frango, peixe, verduras e frutas cruas.

- Não ingerir vitamina C, ácido acetil-salicílico e antiinflamatório não hormonal.

- Não usar fio dental na higiene bucal.

- Não praticar sexo anal.

- Pacientes constipados podem utilizar o laxante ou supositório de glicerina.

-Não ingerir quantidade excessiva de bebidas alcoólicas, três dias antes e no dia da coleta do material.

- Colher todo o material de uma evacuação.

- Não contaminar com urina .

- Não coletar do vaso sanitário.

- Em crianças que usam fralda ou com diarréia colher com saco coletor de urina.

- Não colher durante o período menstrual ou quando houver hemorróidas sangrantes.

- Entregar em até 12 horas, se refrigerado (2 a 8ºC) e não congelar.


 

2. Esteatorréia

 

Esteatorréia é a presença de gordura nas fezes. É no intestino delgado que a gordura é digerida por enzimas como a lipase pancreática em moléculas menores, que são absorvidas pela parede intestinal após a formação de micelas pelos sais biliares. Geralmente há pouca gordura não digerida nas fezes e sua presença freqüentemente indica uma doença de má absorção, entre outras causas.

A pesquisa de gordura nas fezes pode ser funcional, que avalia, qualitativamente, perda de gordura e proteína e, indiretamente, dos carboidratos, pela medição do pH fecal, além de informações parasitológicas e bacteriológicas do material examinado; ou uma dosagem quantitativa de gordura fecal que quantifica a esteatorréia.

O exame microscópico qualitativo da gordura fecal é processo de fácil execução laboratorial e que tem servido de triagem para o diagnóstico de esteatorréia. Por outro lado, a dosagem quantitativa da gordura nas fezes é o método tradicionalmente mais confiável para o diagnóstico da síndrome de má absorção, mas com o inconveniente de a colheita de fezes e as técnicas laboratoriais serem mais trabalhosas.  

A pesquisa de gorduras fecais é positiva em patologias que provocam deficiência da digestão e/ou absorção das gorduras, como doenças pancreáticas crônicas, doença celíaca, enteropatias bacterianas, virais e parasitárias, amiloidose e outras.

A má absorção que leva à esteatorréia pode ser dividida em diferentes categorias, como má digestão intraluminal que ocorre por um distúrbio no processo de digestão na luz intestinal por falta de bile ou de enzimas pancreáticas; má absorção pela mucosa intestinal que pode ocorrer pela destruição dos enterócitos, por drogas, parasitas e doenças. Além disso existe ainda a má absorção pós-mucosa que pode ser congênita ou adquirida, sendo causada por uma obstrução dos canais linfáticos com perda de gorduras, proteínas e linfócitos.

Doenças metabólicas como tireotoxicose, insuficiência adrenal, síndrome autoimune poliglandular, desnutrição proteico-calórica e jejum prolongado podem também resultar em má absorção por diferentes mecanismos.

A esteatorréia pode ser provocada também por um aumento no crescimento bacteriano, que causa diarréia inflamatória e secretória em pacientes com  determinados distúrbios intestinais. Estas bactérias desconjugam os sais biliares, causando lesão e inflamação da mucosa intestinal e hidroxilação das gorduras.

A síndrome do intestino curto causa uma esteatorréia  multifatorial, resultando da diminuição da superfície absortiva, do tempo de trânsito e pool de sais biliares.

Diversas doenças hepáticas podem levar a dificuldades na digestão e absorção de gorduras da dieta, uma vez que esses compostos são dependentes dos sais biliares para serem digeridos, e não sendo hidrolizados, são eliminados nas fezes podendo levar a esteatorréia.

Avaliação semi-quantitativa da gordura pode ser realizada após coloração pelo Sudan III, aquecimento e hidrólise ácida, e pelo Lugol (para a pesquisa de outros resíduos alimentares).



2.1 Orientações necessárias para o exame

 
- Coletar as fezes sem uso de laxante e/ou supositório e colocar em frasco sem conservante.
-Fazer uma dieta rica em gordura durante 6 dias, consumir diariamente, no mínimo, 1gr de gordura (manteiga ou óleo) para cada Kg de peso corporal, além da gordura usada habitualmente no preparo dos alimentos.

- Continuar com a dieta até o último dia da coleta do material.

- Todas as vezes que evacuar, a partir do 4º dia após o início da dieta , durante o dia e a noite, guardar todas as fezes, sem perdas, até completar 72 horas.

-          Não contaminar com urina e não colher do vaso sanitário.

-          Criança em uso de fralda: colher as fezes em saco coletor de urina, p/impedir a absorção da gordura fecal pela fralda.  

-          Guardar o material colhido nos frascos fornecidos pelo laboratório.

-          Após a coleta, entregar o material em até 12 horas, se mantido refrigerado e 24 horas se congelado.



3. Giardíase

 

O agente etiológico da giardíase é a Giardia lamblia, que é um protozoário flagelado que infecta o intestino delgado (duodeno e jejuno). A infecção pode ser assintomática, mas manifestações clínicas são comuns dependendo do estado imunológico do hospedeiro. Sua transmissão é fecal-oral.

 A giardíase é prevalente em países em desenvolvimento, como o Brasil, pois está relacionada às condições de saneamento. É uma doença de grande importância para a área da pediatria,.pois a prevalência é grande em crianças em idade escolar.
          Os cistos ingeridos sobrevivem no meio ácido do estômago, chegando ao intestino delgado proximal, onde liberam trofozoítas, que colonizam a mucosa intestinal aderindo-se à mesma e multiplicando-se. Alguns trofozoítas se desprendem e atravessam a luz do tubo digestivo, transformando-se em cistos e sendo eliminados nas fezes do indivíduo infectado.

O mecanismo pelo qual a G. lamblia causa diarréia e má absorção intestinal permanece controverso e é provável que seja multifatorial. Os trofozoitas competem para permanecer sobre a mucosa, não permitindo que ocorra absorção intestinal, o que pode produzir vários graus de dano à mucosa e, ao mesmo tempo, propiciar condições que prejudicam a digestão e a absorção de nutrientes. 

Os trofozoítos alteram, portanto, a arquitetura da mucosa no local da adesão, promovendo atrofia vilositária de graus variáveis, infitrado inflamatório e hipertrofia de criptas, desconjugacao de ácidos biliares e diminuição na atividade das dissacaridases. Estas alterações na morfologia e função da mucosa provocam má absorção intestinal.

Nos casos sintomáticos, as manifestações podem incluir diarréia líquida e volumosa inicialmente, depois tornando-se viscosa e fétida, com as fezes boiando no vaso devido ao grande teor de gorduras eliminadas (má-absorção de lipídios causando esteatorréia); desnutrição; deficiências de ferro, zinco, vitaminas A, E, B12  e acido fólico; dor abdominal em cólica; náuseas e vômitos; flatulência; períodos de diarréia alternados com períodos de constipação intestinal e evacuações normais.
         O diagnóstico da giardíase, além de envolver os dados clínicos, deve se basear na pesquisa de cistos ou trofozoítas em amostras de fezes.

Outros métodos de diagnóstico, porém pouco utilizados, incluem a biópsia duodeno-jejunal e o teste de ELISA para pesquisa de coproantígenos.



4. Estrongiloidíase

 

 

O causador desta parasitose é a fêmea paternogenética de Strongyloides stercoralis, que é um geo-helminto de grande incidência em regiões de clima tropical, onde as condições de moradia e saneamento inadequadas, favorecem sua disseminação. A infecção ocorre a partir da penetração de larvas filarióides através da pele; por auto-infecção interna ou externa.

Em indivíduos imunocompetentes, a estrongiloidíase é em geral uma infecção assintomática e não causa diarréia. No entanto, pode ocorrer formas mais graves e disseminadas da doença, apresentando manifestações como náuseas, vômitos, distensão abdominal, esteatorréia e desnutrição protéico calórica.

O hábitat da fêmea partenogenética compreende o duodeno e o jejuno. Nestes locais ocorre saponificação das gorduras e absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Uma diarréia intensa causada pela grande quantidade de parasitas na mucosa pode levar a erosões, ulcerações e edema. Assim, se houver inflamação e/ou ulceração não haverá saponificação das gorduras, levando à esteatorréia e esta à aceleração do transito intestinal, prejudicando a absorção dos demais elementos, como proteínas. Também não ocorrerá absorção das proteínas lipossolúveis, levando o indivíduo a uma avitaminose e conseqüentemente maior tendência aos sangramentos. A presença de sangue oculto nas fezes é ocasional, ocorrendo em indivíduos com infecção crônica.

Como as larvas filarióides podem migrar para diferentes vísceras e glândulas, pode ocorrer bacteremia, pois as larvas carregam consigo as enterobactérias intestinais. A auto-infecção interna ocorre mais comumente em pacientes imunodeprimidos, provocando um quadro grave e com alta mortalidade.

O diagnóstico etiológico da infecção é feito com o exame parasitológico de fezes, usando-se os métodos de Baermann-Moraes e Rugai. A larva rabditóide é a forma identificada mais comumente, mas larvas filarióides, parasitas adultos fêmeas e ovos podem ser encontrados. A imunofluorescência indireta detecta anticorpos séricos IgG para antígenos de superfície de larvas filarióides, mas o ELISA tem sensibilidade maior.

 

 

5. Criptosporidiose

 

O Cryptosporidium sp é uma importante causa de doença diarréica aguda em indivíduos imunocompetentes, embora seja mais comum em pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e outras doenças imunodepressoras. .A transmissão ocorre através de água e alimentos contaminados.

No hospedeiro imunocompetente, o parasita se localiza no intestino delgado, onde invade os enterócitos e se replica, podendo-se observar atrofia vilositária variável e intenso infiltrado inflamatório na mucosa. Quando grande quantidade desse protozoário está presente é possível causar redução na superfície intestinal disponível para a absorção; também pode ocorrer invasão da mucosa intestinal. A diarréia pode ser devido à má absorção por atrofia das vilosidades, com conseqüente redução da área de absorção e da atividade das dissacaridases.

A gravidade e a duração do quadro clínico são influenciadas pelo estado imune do hospedeiro. Após período de incubação o indivíduo começa a apresentar diarréia aquosa, de odor fétido (esteatorréia), sem muco ou sangue. Pode ocorrer dor abdominal, flatulência, náuseas e vômitos, acompanhados por sintomas gerais como anorexia, mialgia, cefaléia, astenia e indisposição. Em geral, ocorre recuperação espontânea.

No paciente imunocomprometido, é comum manifestar-se como uma doença grave, prolongada e recidivante, com diarréia, má absorção, desidratação e desnutrição significantes, que pode evoluir para o óbito quando não se consegue o controle das perdas fecais. Os sintomas dependem da variação no estado imunológico, do estado nutricional e da terapia realizada.

O diagnóstico é confirmado pela identificação de oocistos nas fezes, sendo o método mais efetivo e usado a coloração de Ziehl-Neelsen. Outras técnicas de coloração incluem Giemsa, PAS e tricrômio, que colorem os oocistos ou agem como coloração negativa. Os testes sorológicos são mais usados em estudos epidemiológicos e têm pouca aplicação diagnóstica. Os anticorpos podem ser detectados por imunofluorescência indireta e ELISA. Existem métodos mais recentes usando técnicas moleculares.

 

 

6. Ancilostomíase

 

É uma parasitose cauasado pelo Ancylostoma duodenale e Necator americanus, que é mais comum no Brasil, sendo que estas espécies se diferenciam pela cápsula bucal. São geo-helmintos e ovos eliminados pelas fêmeas dependem do solo para evoluir para larvas infectantes.

A infecção ocorre pela penetração da larva na pele intacta, geralmente entre os dedos dos pés, podendo ocorrer uma dermatite larvária.A maioria das infecções é em pessoas que não usam calçado na terra úmida, ou em zonas rurais onde é de costume pessoas defecarem perto das casas, rios, etc. A transmissão de A. duodenale pode ser pela ingestão da larva.

A penetração e infecção inicial são geralmente assintomáticas.  A larva penetra na pele e por via linfática ou venosa chega aos pulmões para realizar o ciclo pulmonar e se deglutida a larva segue para o intestino delgado onde se transforma em verme adulto. Em caso de ingestão oral este ciclo pulmonar não ocorre.

No intestino estes parasitas alimentam-se de sangue, provocando danos na mucosa e capilares do intestino. Cada verme adulto, ocasiona a perda diária de 0,05 a 0,3 ml de sangue, deixando a superfície local sangrante, uma vez que mudam constantemente de local.  Dependendo do número de vermes e condições do hospedeiro, ocorre diarréia (por vezes sanguinolenta), dor abdominal, flatulência, esteatorréia, edema e perda de peso devido à mal absorção dos nutrientes. Em casos crónicos a perda de sangue devido às hemorragias causadas leva freqüentemente à anemia ferropriva, com perda de atividade e capacidade intelectual, anorexia, fraqueza e hipoproteinemia.

            O diagnostico é feito pelo achado de ovos na exame parasitológico de fezes, geralmente pelo método de Willis. O hemograma é um exame auxiliar, pois caracteriza o quadro de anemia.

 

 

7. Tricuríase

 

É causada pelo nematóide Trichuris trichiura, parasita comum em regiões quentes e úmidas. A transmissão ocorre a partir da ingestão de ovos embrionados presentes na água, alimentos e solo.

As larvas amadurecem no intestino delgado e migram para o ceco. Nas infecções graves, os vermes tornam a mucosa edematosa, friável e com facilidade de sangramentos. As alterações da mucosa são encontradas apenas no local de aderência do parasita e consistem de petéquias, destruição celular e infiltrado inflamatório.

A infecção pode ser assintomática ou associada com diarréia, em geral crônica, disenteria ou retardo de crescimento em crianças. Se a carga de parasitas é pequena, as manifestações são leves. Quando a carga de parasitas é maior, desenvolve-se um quadro de colite crônica,, distensão abdominal, anorexia, perda de peso, cólicas, vômitos, flatulência, urgência e prolapso retal. A diarréia é profusa, sanguinolenta, com muco e pus.

O diagnóstico é feito por intermédio do exame das fezes pelos métodos de Faust ou Kato-Katz. A retossigmoidoscopia ou colonoscopia podem demonstrar uma mucosa friável, hiperemiada, percebendo-se usualmente os locais de aderência ou o próprio parasita adulto pendendo na luz intestinal.

 

 

8. Amebíase

É causada pelo protozoário Entamoeba histolytica. A transmissão se dá pela ingestão de água e alimentos contaminados por cistos, que no intestino grosso se transformam em trofozoitos. Adultos e crianças são igualmente susceptíveis à infecção, que pode ser assintomática ou não.

Os indivíduos, na sua maioria portadores assintomáticos. Outros podem apresentar sintomas discretos, caracterizados por diarréia leve, com fezes líquidas, acompanhada por náuseas e cólicas esporádicas.

Entretanto, a manifestação clínica observada com maior freqüência é a colite amebiana aguda, onde o paciente apresenta dor abdominal e diarréia com fezes líquidas contendo sangue e muco, tenesmo, vômitos e flatulência. Os trofozoítos amebianos invadem a mucosa colônica e alcançam a submucosa, na qual se multiplicam e provocam lesões necróticas, formando uma úlcera.Uma complicação rara é a evolução para colite fulminante, caracterizada por diarréia sanguinolenta intensa e febre, com progressão da ulceração superficial do intestino para necrose severa.

O diagnóstico laboratorial é feito através do exame de fezes, que pode ser a fresco para observação do trofozoíta ou métodos que demonstrem a presença de cistos.

 

 

Conclusão

 

Através desta pesquisa é possível concluir que o intestino, delgado e grosso, são órgãos de suma importância para o organismo humano.

Para mantê-los saudáveis são necessários alguns cuidados alimentares, e a ‘manutenção’ através de exames que devem ser feitos após uma certa idade. Foram vistos os mais importantes desses exames : o de sangue oculto nas fezes e o de esteatorréia, sendo mostrados todos os procedimentos e objetivos deste exames assim como as orientações necessárias para fazê-los.

Ainda foram abordadas as principais infecções e enterocolites que afetam a atividade intestinal regular, podendo trazer malefícios à saúde humana. Parasitoses como Giardíase, Amebíase, Ancilostomíase, Tricuríase, Criptosporidiose,  Estrongiloidíase foram estudadas desde seus parasitas causadores até o seu desenvolvimento.

Enfim, este trabalho teve por objetivo mostrar como manter o intestino saudável através da prevenção feita por exames e pelo conhecimento das principais parasitoses que podem atrapalhar o desempenho de suas funções.

 

 Bibliografia

 

MOTTA, M. E. F. A; SILVA, G. A. P., Diarréia por parasitas. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. v.2 , n.2, 2002.

 

MELO, M. C. B. et al. Parasitoses Intestinais. Rev Med Mas Gerais. v. 14, p. 3-12, 2004.

 

COTRAN, KUMAR, ROBBINS, - Patologia Estrutural E Funcional, 6ª Edição, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000